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Gerenciamento por Categorias no Varejo: Por que nem sempre dá certo? 

Através do gerenciamento por categorias visamos maximizar as vendas e a lucratividade ao organizar produtos em grupos lógicos e compreensíveis para os consumidores. Como implantadora do GCAT há mais de 15 anos, sei bem que há várias maneiras pelas quais as coisas podem dar errado e não termos o resultado esperado. Como esse é um ponto alto de frustração, eu quero muito explorar aqui algumas dessas armadilhas para tangibilizar que não é falha na implantação, mas sim falha no comprometimento/entendimento do processo: 

1. Ignorar as Preferências do Cliente:

Ao agrupar produtos com base apenas em categorias amplas e não fazendo um estudo detalhado sobre categorizações, como marca ou tipo, os varejistas correm o risco de não atender às necessidades específicas dos consumidores.  
Por exemplo, um cliente pode preferir produtos orgânicos ou sem glúten, e se essas opções não estiverem claramente categorizadas, ele pode ficar frustrado e buscar alternativas em outro lugar. 

Já me deparei com varejistas e profissionais que não querem adentrar no detalhamento das categorizações, porém essa é uma das partes mais estratégicas do trabalho.

2. Falta de Flexibilidade:

O gerenciamento por categorias tem o mito de parecer ser uma abordagem rígida e inflexível, o que pode levar a problemas quando as demandas do mercado mudam. Eu costumo tentar quebrar esse olhar ao longo da jornada!

Mas não adianta ajustarmos as etapas para serem flexíveis, se os profissionais do varejo não são e não querem agir rápido para ajustar a rota: como categorizações novas, modelos de análises, pesquisas para redefinir jornadas, novos pilotos em loja… a roda gira o tempo todo! 

3. Excesso de Complexidade:

Embora o objetivo do gerenciamento por categorias seja simplificar a experiência de compra, às vezes pode resultar no oposto se o processo não for pensado para os canais.

A jornada da loja precisa simplificar a categorização criada, por isso sempre abro a oportunidade de criarmos uma árvore de exposição para que as áreas de VM interajam no processo e não somente a árvore de categorização. Sabemos que uma categorização excessivamente complexa pode sobrecarregar os clientes, dificultando a navegação pela loja física ou digital e a tomada de decisão de compra.

É preciso garantir que as categorias sejam intuitivas e fáceis de entender, para evitar alienar os consumidores.

4. Falta de Análise de Dados:

Uma análise inadequada dos dados pode levar a decisões equivocadas no gerenciamento por categorias. É fundamental que os varejistas entendam que precisa analisar os dados diariamente e correlacionar com as estratégias de categorização.  

Isso não é custo, é investimento com retorno garantido. Sendo assim. É importante ter uma área dedicada ao GCAT e neutra para que se correlacione com todas as demais. 

Porém ainda vejo varejistas quebrando o GCAT na gestão de diversas áreas e aí a implantação acontece, mas a continuidade não e o mais importante é continuar!!!

 

Eu e meu time, podemos te ajudar a desenhar toda essa jornada e passar nosso conhecimento para que você construa seu workflow de GCAT funcional. 
É nisso que eu acredito! Conhecimento replicado e funcional! 

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