A Shopper começou 2020 cheia de planos, mas assim como o resto do mundo, foi pega de surpresa pela pandemia. Logo, as prioridades mais urgentes dos nossos clientes, mudaram, e decidimos por colocar o planejamento que havíamos preparado em segundo plano, para agir diante das necessidades do contexto em que entrávamos. Em tempo recorde, criamos produtos digitais que fizeram toda a diferença para os nossos clientes que estavam com seus pontos de vendas físicos fechados por causa do isolamento social. E agora, mesmo ainda no contexto de pandemia, já estamos adaptados e prontos para retomar aquele planejamento, que se tornou ainda mais necessário. Durante esses últimos meses, vimos como é essencial a proximidade entre cliente e consultor, que tende a reforçar a confiança e contribuir com uma comunicação mais clara e resultados mais assertivos. Por isso, entrevistamos uma das sócias da Shopper Supply, a Diretora de Projetos, Roberta Lopes.
Começamos incentivando ela a falar um pouco sobre o momento em que se viu a caminho da publicidade e do trade marketing. Ela nos contou, que ainda no Ensino Fundamental já tinha interesse pela área de publicidade e marketing, e ao finalizar o que hoje se chama 9º ano, ela escolheu fazer o segundo grau técnico em publicidade, onde ela aprenderia na prática as funções de profissões pertinentes a uma agência de marketing, para poder se formar. Ao concluir, já ingressou na faculdade de Comunicação Social, onde teve seu primeiro contato direto com o Trade Marketing, que estava presente na ementa. Mesmo após se formar em Publicidade e Propaganda, Roberta conta que continuou fazendo cursos de especialização, e Trade Marketing e Gerenciamento por Categoria foram uns desses cursos.
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A partir dessa resposta, quisemos entender o que mudou na percepção dela após se aprofundar no universo do Trade Marketing. Roberta contou que sua perspectiva como consumidora foi revirada, pois toda vez que entrava na loja, tentava entender o que o varejo e as indústrias estavam querendo transmitir/induzir através da comunicação visual e da jornada de compra. E a reparar também nos pontos de venda que ainda não investiam nesses artifícios, que otimizam a experiência do consumidor, enquanto trazem benefícios para a empresa, tanto em métricas relevantes que apoiam a curadoria de sortimento quanto nas vendas efetivamente.
Já dotada de um sexto sentido aguçado para a rotina do varejo, perguntamos como foi o primeiro contato dela com a Shopper Supply. Então a Roberta nos contou que já conhecia a fundadora e CEO da agência, Fabiola Santana, então acompanhou o nascimento da empresa e seus primeiros passos, que se desenvolvia de maneira consistente. Foi quando seu marido foi transferido para o Espírito Santo, onde Roberta morou por um tempo. Quando sua segunda filha completou um ano, a família voltou a morar no Rio de Janeiro, mais ou menos na mesma época em que a Shopper Supply estava fechando contrato com um cliente grande para o Natal. Foi a oportunidade perfeita, para a empresa e para a Roberta, que iria atuar como freelancer para aquele projeto. Foi um projeto que durou cerca de 3 meses, com um resultado além das expectativas. Buscando recolocação no mercado, Roberta recebeu uma proposta de emprego no Hortifruti | Natural da Terra, uma empresa de grande porte na região sudeste do país, para atuar dentro do Departamento de Gerenciamento por Categoria, um dos processos mais fascinantes e eficientes do Trade Marketing.
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Roberta contou que trabalhar todos os dias dentro do Departamento de GC dentro de uma grande empresa foi fundamental para a expertise que acumulou ao longo dos anos. E aí, em 2019 a Shopper conseguiu um novo grande cliente, e a nossa CEO Fabíola achou que seria a oportunidade perfeita para reabsorver a Roberta, mas dessa vez como sócia. A Roberta chegou com todo gás, dedicada ao grande cliente, mas sem se desvencilhar dos processos paralelos dentro da empresa. Ela contou que a rotina como empreendedora aflorou sua auto realização, podendo colocar em prática tudo o que aprendeu ao longo dos anos.
Roberta ressaltou a importância do Trade Marketing e do Gerenciamento de Categoria na relação entre a indústria, o varejo e o consumidor final. É um link capaz de aumentar as vendas de forma significativa. Alinhar processos, como trabalhos de exposição, boa sinalização, promoção no ponto de venda, ter ou não uma equipe de promotores, implementar um worfklow de cadastro eficiente, entre outros, era algo que tinha potencial benéfico para os 3 envolvidos (indústria, varejo e consumidor). Processos do trade marketing tem potencial de elevar as assertividade nas métricas relativas a estoque de produto, aproximando o varejo da indústria de forma positiva. Roberta relatou que clientes já descreveram o GC como uma “luz”, que acenderam para a empresa conseguir vender entendendo todos os componentes pré e pós venda, inclusive.
Sobre o seu vínculo afetivo com a área, Roberta disse que a fluidez do trade marketing dava a sensação de que ele tinha vida própria, e que isso a encantou desde o primeiro contato. E que é muito satisfatório trabalhar em um setor que além de implementar ações no ponto de venda, também é responsável por realizar a análise dos resultados, junto ao varejo e eventualmente junto ao consumidor, entendendo os pontos altos e baixos de cada estratégia. Segundo ela, viver do trade marketing, entre varejo e indústria também permite que ela passeie um pouco pela psicologia, ao tentar entender o comportamento do consumidor, a fim de desenhar uma jornada mais customizada para cada PDV. Entender as dores de cada ponto de venda e delinear as estratégias para solucionar esses problemas, trazendo vida e vendas. Impactar de forma positiva a culturas dessas empresas, desde as pequenas até às grandes, alinhando organização e crescimento.
Para finalizar a entrevista, questionamos sobre as expectativas para 2021. Ela nos contou que no final de 2019, ela e os dois sócios criaram um planejamento detalhado para 2020 e um planejamento macro para os próximos 5 anos, mas que, com o início da pandemia, tiveram que suspender temporariamente. Disse que apesar do susto inicial, a agência têm conseguido se desenvolver, ajudando mais varejistas e indústrias a se recuperarem da crise, mas que o objetivo é trabalhar no desenvolvimento da empresa, para que ela esteja maior e melhor do que estava antes da quarentena.
Se quiser acompanhar um pouco dos projetos da Roberta Lopes, ou Beta, para os mais próximos, basta ir ao nosso Instagram e ver alguns dos vídeos que ela já fez contando sobre projetos em que atua e sobre a Shopper Supply.