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Entrevista com Guilherme Sá, Co-Fundador e Sócio na Shopper Supply

Para finalizar a rodada de matérias sobre os líderes da Shopper Supply, entrevistamos o co-fundador e sócio da empresa, Guilherme Martins Sá. Conheça um pouco mais sobre a trajetória desse profissional que ensina tanto para a empresa nas perguntas e respostas a seguir.

1) Qual sua formação acadêmica? Quando que se viu interessado em fazer parte desse universo?

R: Sou arquiteto urbanista e Designer Estratégico.

2) Muita gente ainda não sabe a relação que a Arquitetura tem com o Trade Marketing, mas são setores que se complementam, correto? Explica melhor essa relação.

R: Hoje vejo a arquitetura como ferramenta de gestão de espaço e geradora de dados relevantes que estão intrinsicamente ligados aos processos de Trade Marketing, principalmente quando se trata de Gestão por Categoria. No processo de GC, mapeamos todas as áreas de exposição e transformamos em dados estruturados, e estes dados são utilizados para enriquecer as análises de sell-in e sell-out e gestão de espaço por categoria. Esse processo enriquece muito as análises de espaço, com análises de rentabilidade por metro quadrado e metro linear da loja, e em conjunto com o processo de planogramação, proporcionam um ferramental robusto de gestão de espaço para compradores, gestores e diretores das redes varejistas que trabalhamos.

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3) E quando/como foi sua primeira experiência com o Trade Marketing?

R: Foi numa grande rede varejista aqui do Rio de Janeiro, lá eu era responsável por alterar a distribuição de categorias em 90 lojas da rede devido a sazonalidade de datas comerciais. Na época, eles tinham um processo de modulação de produtos/loja fantástico, todo esse processo era baseado em informações extraídas de plantas de arquitetura setorizadas por categorias. Com base nessas informações de espaço a logística efetuava todo o processo de separação e distribuição com quantidades bem determinadas de produtos por loja já separado por suas categorias. Quando eu entendi a importância deste processo para a companhia, comecei a observar um outro lado da arquitetura, fora do eixo construtivo/decorativo e vislumbrei a arquitetura como uma ferramenta de “Inteligência de Negócios” capaz de proporcionar gestão de espaço para qualquer rede varejista ou loja.

4) Você faz parte da equipe Shopper oficialmente desde o primeiro dia? Como foi o trânsito entre a arquitetura e a Shopper Supply?

R: Sim, sou fundador da Shopper junto com a Fabiola. Não posso falar que houve uma transição, pois, uma vez arquiteto sempre arquiteto. Nunca deixei de exercer a arquitetura nesse tempo, sempre conciliei com a Shopper e também já fiz muito projeto de loja que envolve diretamente arquitetura pela Shopper. Isso é um diferencial nosso, pois usamos a arquitetura pensando na operação dos lojistas e não somente na estética de espaço.

5) Sua perspectiva como consumidor foi afetada após mergulhar no Trade Marketing?

R: Sim, sem dúvida nenhuma. Quando estou consumindo em alguma loja, meu olhar não se prende ao promocional e sim na operação da loja. Começo a observar todos os processos de Trade Marketing que envolvem a operação de chão de loja fazendo ligações diretas com nosso dia a dia de trabalho.

6) Dentro de toda essa dinâmica de arquitetura e trade marketing, qual a parte que mais te recompensa?

R: Trabalhar com análises de dados, pois esse trabalho veio da união da arquitetura e do trade marketing que criamos aqui na Shopper.

7) Você possui outras empresas? Quais?

R: Sim, além da Shopper tenho a Shopper Telling, uma empresa voltada para apresentações Storytelling, onde contamos histórias de uma forma bem diferenciada e também faço parte da BaseB arquitetura, um escritório de arquitetura voltado para projetos e reformas.

8) Quais as expectativas para o próximo ano em relação a Shopper?

R: Por incrível que pareça, esse foi uma ano excelente para a Shopper. A pandemia fez um movimento diferenciado no varejo, acelerando processos e projetos que demorariam talvez anos para serem desdobrados e implementados. Minha expectativa é que esse movimento acelerado de mudança perdure no pós pandemia, abrindo novas oportunidades e projetos na área de Gestão por Categorias e Trade Marketing.

Fim!

Obrigado, Guilherme, não só por responder essas perguntas, como também todo o ensinamento que você nos transmite!