A corrida das marcas para o ambiente digital ficou mais evidente desde o primeiro trimestre de 2020. Com a quarentena e, consequentemente o comércio físico fechado, a única forma de vender foi através de canais digitais. Em um primeiro momento vimos as pequenas empresas recorrerem a plataformas menos complexas, como o Whatsapp, Facebook e Instagram, por exemplo, mas ainda não atendia a demanda com precisão, por ainda ser muito analógico, distante dos sistemas de controle interno da loja/marca. Além disso, com essas ferramentas se popularizando como plataformas de venda, começaram a aparecer mais casos de golpes. Lojas falsas, produtos falsos, clientes falsos… Como ter um canal digital e otimizar a segurança de todas as partes envolvidas.
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Criar o seu e-commerce ou se juntar a um marketplace podem ser desafios para um setor que se desenvolveu independente da educação digital. Então, por onde começar? Um bom primeiro passo é procurar mão de obra qualificada, ou um profissional que tenha conhecimento intermediário sobre recursos e ferramentas digitais. A partir disso, entender o próprio sistema ERP/PDV, para analisar o quão compatível sua base de cadastro está em relação às práticas digitais (que exigem produtos com nomes comerciais e de fácil entendimento, por exemplo).
É bom saber quais serão as etapas que definirão os maiores desafios da jornada, então adiantamos que você terá que saber como: escolher uma plataforma, definir as políticas comerciais (formas de pagamento, logística, pick & packing, logística reversa, SAC e pós-venda), desenhar um fluxo de cadastro para o canal digital e como fazer um marketing alinhado com as expectativas do seu público (levando em consideração que esse público necessariamente deve estar em canais digitais).
Existem muitas opções de plataformas, umas mais amigáveis para o público iniciante e outras bem mais complexas, que exigem profissionais de programação, mas todas elas são capazes de entregar uma solução útil para o consumidor final. A parte das políticas comerciais exige muita atenção, mas é de cunho mais burocrático.
Na prática, a etapa mais difícil para as marcas implementarem é justamente no cadastro de produtos para as plataformas digitais. Os sistemas internos costumam praticar abreviaturas que não funcionam para a exposição de produtos, o que exige uma reformatação e enriquecimento das informações contidas ali. Não precisamos nem evidenciar o tamanho da mão de obra que uma operação dessa exige, ainda mais levando em consideração o volume de SKUs que esses sistemas costumam ter, entre produtos ativos e inativos. Além disso, os canais digitais exigem uma fotografia do produto, de outra forma é pouco provável que os consumidores viesse a se interessar. A descrição de produto também é de extrema importância, uma vez que ela, combinada às fotos e a ficha técnica do produto, são o equivalente a um vendedor, no e-commerce ou marketplace.
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Por fim, o seu marketing, que deve ser pensado levando em consideração as nuances que tornam cada canal digital tão singular. Vale lembrar que não existem apenas jovens da geração Z circulando nesses “lugares”, mas sim todas as gerações vivas, umas com maior representatividade do que outras, mas todas ativas (e com comportamentos diferentes). Esteja alinhado com o comportamento do seu consumidor digital e essa parte pode fluir aos poucos.
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– Para saber mais sobre como montar um workflow de cadastro, clique aqui.
– Para saber mais sobre os impactos de um cadastro de produtos ruim, clique aqui.
– Para saber mais sobre a importância da ficha técnica de produto, clique aqui.
Boa Vendas!
Por Gabriel Alverne