Oi, eu me chamo Renata e sou colaboradora da Shopper Supply dando consultoria a uma rede varejista do Rio de Janeiro, que está implantando o Gerenciamento de Categoria. E foi através do atendimento a essa rede, que aprofundei o estudo do tema que vou abordar de forma simples e rápida aqui no blog.
A minha primeira provocação é a seguinte: Você já parou para pensar que todo dia você faz uma curadoria de sortimento? Sim, é exatamente isso!
Você faz uma curadoria de tudo no seu dia-a-dia. Você escolhe o que vai comer, o que vai vestir, o que vai assistir, o que vai ouvir, enfim, você faz uma curadoria de todos os seus hábitos diários levando em consideração o SEU GOSTO PESSOAL.
E é assim que as empresas fazem na hora de escolher o seu mix de produto. Porém, com uma diferença primordial. Ela deixa de lado o seu gosto pessoal, ou seja, o comprador da linha deixa a sua curadoria pessoal e faz uma curadoria do seu público alvo. Entende o que o seu consumidor quer ver nas vitrines/prateleiras para oferecer os produtos ideais.
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No processo da curadoria um dos pontos destaque é estar SEMPRE antenado às últimas novidades, pois isso que dita as tendências e dá um preview de como serão os próximos lançamentos de produtos.
Com isso, vem a minha 2° provocação: Será que realmente é necessário que a empresa invista em todos os lançamentos? Complexo, né?! Porque a empresa precisa mostrar inovação no seu sortimento e despertar a curiosidade do seu público para que a frequência se mantenha, mas ao mesmo tempo ela precisa pensar, ou seja, fazer uma conta inversa de quanto esse novo produto vai mexer positivamente nos seus ponteiros de vendas. As gôndolas são finitas, então, esses cálculos são importantes para não “apertar” aqueles produtos-chaves, que de fato fazem a venda, a fim de mostrar uma novidade apenas para seguir a onda do mercado.
Infelizmente, as tendências continuam vindo do exterior, e tentando sempre ver o lado positivo das coisas, penso que isso é bom. Pois, conseguimos ter um termômetro das vendas desses novos produtos, pois já os vemos sendo testados “lá fora” e assim conseguimos decidir se vamos apostar ou não por aqui. As redes sociais ajudam muito nesse quesito de tendência, mas isso é um ponto para ser abordado em outro texto.
Bem, além dessa questão toda de inovação, não podemos desprezar uma segunda parte da curadoria, não menos importante, que é a de estar a par do que o seu vizinho está fazendo, ou seja, o que o seu concorrente está oferecendo. Essa pesquisa de concorrência sempre será importante e muito fundamental! Você precisa entender se o seu sortimento está entregando igual ou melhor do que o dele. Se não estiver, corre porque você está ficando para trás e isso não pode acontecer de forma alguma. E é nesse momento que você verifica se está trabalhando de fato com todos os fornecedores que o seu nicho de mercado pede. Todo dia temos produtos novos e marcas novas, nem sempre somos os primeiros a lançar, mas também não podemos ser os últimos a ter, desde que seja rentável…aquilo que já pontuamos no texto acima.
Atualmente, onde as pessoas estão ainda mais sem tempo, nessa loucura de pandemia que virou as pessoas de ponta a cabeça, você precisa cuidar muito bem do seu cliente. Ele precisa sair satisfeito do seu ambiente de vendas, seja físico ou online, ele precisa sair com o sentimento de uma boa compra, de um bom atendimento, de uma jornada de compras intuitiva e rápida.
Portanto, domine o que o seu SHOPPER consome e entregue as MELHORES SOLUÇÕES a ele, ou seja, o MELHOR SORTIMENTO. Curadoria é isso! É cuidar! É ter cuidado e carinho com o seu cliente e com o que ele quer!
Boas vendas!
Por Renata Furtado