Com o crescente uso da tecnologia associada a plataformas virtuais, tem-se observado que as empresas vêm apostando em variadas formas de criar um vínculo com seus respectivos públicos-alvo. Há quem invista em cashback ao consumidor, há quem prefira distribuir amostras grátis e/ou cupons de desconto, há quem prefira criar sorteios e promoções, entre outras alternativas.
Mas existe uma estratégia que foi subestimada por muito tempo, e que vem ganhando força e se popularizado de uns anos para cá: os eventos como forma de criar laços com o consumidor. Não é uma novidade, mas tampouco foi explorada em todo seu potencial. Negócios de todos os ramos perceberam que, com um planejamento sólido, oferecer essa experiência além do produto/serviço, é uma ótima forma em obter mais prospects, conhecer mais potenciais parceiros, investidores e até mesmo colaboradores.
Eventos são capazes de proporcionar uma estrutura mais lúdica e envolvente, em um espaço diferente do ponto de venda. Alternativas podem se somar aos eventos, como a apresentação da marca (pela perspectiva apaixonada do seu idealizador), a distribuição de produtos e serviços e a interação com o público, entre outras.
Um exemplo de aplicação dos eventos no mundo do Trade Marketing seria através da estratégia conhecida como Benchmarking, que consiste basicamente no ato de comparar os processos de determinada empresa aos de outros negócios, com o objetivo de aprimorar os próprios. Claro que participar de eventos envolve custos financeiros e tempo, e por isso é necessário um planejamento sólido de execução para melhor aproveitamento, tentando sempre se antecipar aos imprevistos.
Com a popularização desse tipo de estratégia, mais e mais feiras vêm surgindo. Feiras que costumam reunir nichos mercadológicos, incluindo produtos/serviços similares e/ou complementares, em exposições que se misturam com palestras e muito networking. Se você não tem a verba e a estrutura necessárias para sediar um evento, participar de feira é a melhor alternativa. Nesse caso o primeiro passo é estudar os eventos disponíveis que contextualizem com sua marca, depois descobrir quem serão os patrocinadores, quem irá palestrar, e o mais importante, o público-alvo à qual a feira se direciona. Tendo esse panorama a respeito do evento de interesse é possível estudar as pautas pertinentes ao networking a ser desenvolvido.
Devidamente inseridos nesses ambientes, os representantes das marcas podem desenvolver relacionamentos, não apenas com os consumidores (que terão a oportunidade de ver a marca em um espaço onde ela está sendo mais informativa do que comercial), como também com representantes de outras marcas, que podem vir a ser novos parceiros, colaboradores ou clientes. Se unir a mentes empreendedoras, dispostas a fazer acontecer, pode ser o diferencial que está faltando para rolar aquele insight que vai dar destaque para sua marca.
Além da participação em feiras e eventos coletivos, existe a alternativa de criar um evento que tenha sua marca como única anfitriã. Isso certamente exigirá um nível maior de preparação, um orçamento maior e um objetivo bem definido. Para evitar resultados negativos, se sua marca não possui um profissional da área de eventos, é ideal contratar esse serviço terceirizado de uma empresa que já tenha obtido bons resultados. De acordo com seu objetivo, você irá definir o público que será convidado, se haverá venda de ingressos para o grande público, além de alinhar uma estrutura alinhada ao seu objetivo, evitando qualquer contradição (como assentos de couro em uma feira que aborde sustentabilidade, mesmo que em meio a outros temas).
Seja como for, certifique-se de marcar presença em feiras ou em sediar eventos, ao menos uma vez ao ano. É um recurso que, quando bem explorado, traz novas perspectivas, insights e abre suas possibilidades. Se tiver dúvidas ou precisar de dicas à respeito do assunto, entre em contato com a Shopper Supply.